sábado, 20 de julho de 2013

Numerais

Numeral é a palavra que quantifica entes ou com certos ou indica a posição que ocupam numa determinada ordem.

Numeral é toda palavra que encerra a ideia de número.

Tipos de numerais

Os numerais podem ser classificados como cardinal, colectivo, ordinal, multiplicativo, fraccionário, partitivo ou romanos.

Numerais cardinais

Os numerais cardinais são aqueles que utilizam os números naturais para a contagem de objectos, ou até designam a abstracção das quantidades: os números em si mesmos. Valem por adjectivos ou substantivos.

Exemplo : Dois mais dois é igual a quatro

Numerais colectivos

Os numerais colectivos são aquelas palavras que designam uma quantidade específica de um conjunto de seres ou objectos. São termos variáveis em número e invariáveis em género.

• Exemplos: dúzia(s),dezena(s),milheiro(s),milhar(es),dezena(s),centena(s),par(es),década(s),grosa(s).
Numerais multiplicativos

Os numerais multiplicativos são aqueles que indicam uma quantidade equivalente a uma multiplicação (uma duplicação, uma triplicação etc.).

• Exemplos: Às vezes, as palavras possuem duplo sentido. Arrecadou-se o triplo dos impostos relativos ao ano passado.

Numerais ordinais

Os numerais ordinais são aqueles que indicam a ordenação ou a sucessão numérica de seres e objectos.
• Exemplo: Recebeu os seus primeiros presentes agora mesmo.
• Exemplo: Dumas está completando seu primeiro aniversário.

Numerais fraccionários

Os numerais fraccionários são aqueles que passam a ideia de parte de algo, fracção.
• Exemplo: terço, quinto
• Um terço do bolo por favor.
Indicam a divisão de seres (usado muito em receitas de alimento) Exemplo : Ponha 1/4 da xícara de açúcar na massa.

Numerais partitivos

Os numerais partitivos são aqueles que passam ideia de partir, não deve se confundir com fraccionários.
• Exemplo: meio.

Numerais romanos


Os numerais romanos são usados para marcar o século muitas vezes em relógios e outros, são 7 símbolos que representam os números romanos: I (1),V (5),X (10),L(50), C (100),D (500),M(1000) Para ser formado um número romano é necessário fazer as combinações corretas, sempre em ordem decrescente.
Cada letra só se pode repetir três vezes, porem é desnecessário, por exemplo, usar duas vezes a letra D, uma vez que repetida daria mil, M. Apesar de não parecer, os números romanos também são infinitos. Para fazer um número menor que uma letra, quando ele for impossível com outras combinações, podemos pôr uma letra na frente pra diminuir a segunda letra.

Exemplo: (ou seja, 100 - 10).

Quando na numeração romana colocarmos um traço em cima da letra, estaremos multiplicando o valor da letra por mil, por isso, colocando dois traços multiplicamos por um milhão (1000x1000) e assim sucessivamente.

Exemplo:
Desta forma, torna-se possível escrever qualquer número natural na numeração romana.

Acta

A acta é a fixação escrita dos factos ocorridos e das deliberações tomadas nas reuniões, cuja convocatória devera constar o dia, hora e o local da reunião e a respectiva ordem de trabalho.

Acta é um resumo do que ocorreu numa reunião, sobretudo das decisões tomadas.

A acta é um relato informativo, objectivo e fiel, de tudo o que acontece numa reunião.
A acta é uma narração, por escrito, de uma forma sintética ou pormenorizada, do que ocorreu, numa sessão ou cerimonia.

Nela devem constar todos os factos importantes que ocorrem nessa reunião.

Estrutura da Acta

O texto fixa com fidelidade os aspectos essenciais dos factos ocorridos numa reunião.
A acta é constituída pelas seguintes partes:

1. Cabeçalho: que compreendem a origem e o título do documento.

2. Corpo: que compreende uma fórmula fixa para iniciar, composta pelos seguintes indicadores:

 Número de ordem da acta

 Hora, dia, mês, ano e o local da realização da reunião bem como agenda de trabalho (se não estiver em epigrafe, quer dizer logo depois do cabeçalho)

Desenvolvimento dos pontos da agenda

 Indicação do nome de quem presidiu a reunião, nome dos participantes e os ausentes, considerando justificativo ou não da sua ausência.

 Indicação do expediente (emitido), recebido ou remetido)

 Desenvolvimento dos pontos agendados (síntese da resolução tomada ou desenvolvida, resultado da votação se houver, declaração de voto se for o caso)

 Qualquer outro ponto tratado na reunião.

3. Fecho: constituído por uma forma fixa para encerrar a reunião ou assim que pode ser:

“E nada mais havendo a tratar foi encerrada a reunião da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e por mim secretario, nos termos da lei” ou “ nada mais havendo a tratar foi a reunião encerrada, pelas...horas e dela se lavrou a presente acta que após lida e achada conforme vai ser assinada pelo presidente da mesa e por mim secretario.

Regras a observar na elaboração da acta

 A acta é elaborada pelo(a) secretario(a) na fase da reunião propriamente dita, devendo conter os aspectos essenciais tratados num encontro e que sejam feito com fidelidade, aquele nela se passou (intervenções, declarações, votações, etc.).

 O registo deve ser feito de uma forma clara e precisa;

 A acta admite apenas algarismos por extenso para evitar possíveis rectificações;

 A acta não admite linhas em branco, para evitar possíveis acréscimos, por isso deve-se esperar os espaços;

 A acta não admite rasuras ou emendas. Quando o erro é destetado no momento da redacção emprega-se a palavra “digo” e, em seguida oque se queria escrever;

 Se o erro for detectado no fim, usa-se a seguinte estratégia: “onde esta x” lê-se “y”

 A acta lavra-se em livros próprios o livro de actas ou em folhas soltas, mas cronologicamente enumerado;

 O texto da acta pode ser preenchido em espaço/formulário existente, ou manuscrito ou dactilografado;

 As actas das reuniões periódicas (actas de sessões ordenadas) são assinados na sessão seguinte, depois de lida e aprovada, se não houver nenhuma alteração a introduzidas;

 48h, após a reunião, deve-se enviar uma cópia da acta a cada participante;

 Nas actas de sessões extraordinárias a leitura e a provada são feitos imediatamente a seguir a sessão;

 Uma acta pode ser assinada por todos participantes ou apenas pela pessoa que preside a reunião e pelo secretário que a elaborou.


Alternativa para final


Finalmente, fulano declarou encerrada a sessão e convocou os presentes para nova reunião (uma nova) reunião a ter lugar no dia... Pela... Horas, no... (local)

Relacionamento dos parágrafos

Relativamente a...procedeu-se a...conseguintes resultados:

 No que respeita a...

 No que se refere a...

 Quanto a...

 Primeiro foi...

 Seguidamente, depois, finalmente..., proposta...,

 Tendo sido sugerido,... Apresentar... Foi concluído que... Ficou decido que..., acordou-se que…
Expressões

 Lida por... A acta da sessão anterior foi mesma aprovada sem restrições,

 O expediente constou da lista de dois ofícios alias da leitura de dois ofícios emanados de... (prestação de informações relativas a...de parecer...).

 Na ordem do dia, foi unanimente aprovado o parecer emitido...

 Seguidamente (depois, em seguida...), procedeu a votação relativa a..., com os seguintes resultados..., concluída a votação, deu inicio a...,procedeu-se a..., prossegue-se com....

Tipos de acta

Os tipos de acta são:

 Acta de divórcio;

 Acta de casamento;

 Acta de óbito;

 Acta de emancipação;

 Acta de constituição;

 Acta de entrega;

 Acta de nascimento;

 Acta de adopção;

 Etc.

Modelo da acta



Acta número ___________ (1)
-----------Aos_______________(1) dias do mês de_____________ (1) de____________(1), pelas_______________(1) reuniu-se/reuniram-se ___________________ (2), na __________________(3), sob a presidência de ______________________(4), para dar cumprimento à seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------------------------------------
Ponto um:__________________________
Ponto dois: _______________________
Desenvolvimento talhado de todos os assuntos tratados, registo das várias opiniões e das várias conclusões. Quando houver lugar a votação de propostas, deve-se indicar o número de votos a favor, contra e abstenções.
E, nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e por mim que a secretariei.
O Presidente: ___________________ (4) O Secretário: ____________________(5)
• (1) -Todos os números são por extenso
• (2) - Nome da empresa, escola, designação da assembleia/grupo
• (3) - Local
• (4) - Nome completo do Presidente
• (5) - Nome do Presidente e do Secretário

joaquim chissano e olhar moçambicano

Falar de chissano, seria como recuar para os tempos remotos dos que contam lendas sobre as grandes figuras com uma sabedoria inestimavel; seria falar do grande tesouro de sabedoria encotrado em NAPOLEÃO BONAPARTE.
Joaquim Alberto Chissano, tem as suas raizes na realidade historica do que foi o reino de gaza. A sua infacia foi feita nos alvorroços donde outrora se erguira um grande estado. Foi com conhecimento de muita gloria que brotaram nos seus ouvidos deste, realidades ja passadas sobre a magnititude de uma sociedade e acerca da verdade patriotica da moçambicanidade. Ele nasceu em malehice, uma localidade do distrito de chibuto em gaza, facto que liga-se ao lugar do nascimento de um grande rei, GUNGUNHANE, pois este nasceu em chibuto. As lendas que faziam eco no meio dos rapazes do pasto, dos caminhos para as plantações e nas noites de convivio social, levaram a chissano muito do que ele guadou no seu interior e transportou por longos anos como ferramentas para a sua propria gloria como tambem viceu muitos factos que fizeram compreeder a realidade patriotica. Durante a sua estada em portugal, enquanto estudante naquele pais, fez uma interligação entre a situação como constituente de uma comunidade oprimida depois da destruição do imperio de gaza, e decidiu-se com toda convicção a voltar para os seus horizontes para a causa da sua nação, argumento que impulsionou a sua ida a frança e posterior volta a africa, nomeadamente para tanzania, a fim de integrar as fileiras da FRELIMO.
CHISSANO, crê na verdade cientifica que defende a razão do sucesso e maior perspectiva de futoro de uma nação em função da capacidade presente de valorização e reconhecimento do passdo. Pois na historia que as figuras buscam as raizes da sua identidade ao longo do tempo, através dos factos, das tradições e da idiossincrasia, cimentado a sua integração e partilha de um mesmo espaço, fortalencendo asim a solidariedade entre gerações.
Conhecido como um grande diplomata, chissano procurou ao longo de vários anos, o perfil que condiz com negocição com parceiros de diversas origens, reforçando a ciência das grandes resoluções e a luta permanente pela conquista da harmonioa no seio da sociedade moçambicana bem como nos vários campos da actualidade intercional.
Em moçambique cultivou a essíncia de uma democracia e ergueu os principios da conquista de paz para o país, transformou as várias mentalidades antagonicas para mesmo sentido e lançou o diálgo entre as frentes de decisão do país.
Chissano têm também priorizado o desenvolvimento de laços de amizade entre moçambique e vários povos do mundo como forma de criar uma interação sócio-cultural e divulgar a imagem de moçambique para fora.
Com a sua subida ao poder, cultivou a cultura de exprssão de massas e foi projetado a constituição de 1990 que aprimorou claramente a abertura dos canais de construção de uma sociedade mais esclerecida e dotadan de direitos priorizados.
Em todo o caso, para melhor conhecer chissano é necessario valorizar o sofrimento que o povo moçambicano teve durante muito tempo. Também não é preciso considerar este género de sofrimento como anedota ou uma pausa diante de obstaculos. É a melhor concepção e conselho ideal que cada um teve ter em conta perante chissano.
É uma personalidade com percursos julgados, que conhece cortesias politicas verdadeiras secretas e po vezes falsas para a juventude muito inteligente.
Foi a 22 de outubro de 1939 que joaquim alberto chissano abriu os olhos em malehice, distrito de chibuto, na provincia meridional de gaza não longe do rio limpopo. Filho de alberto chissano, funcionario público já falecido, e de mariana muianga, camponesa.
Joaquim chissano chamado nas bandas de malehice, por DAMBUZA, título que herdou de uma figura revenciada no seio da sua familia, que foi seu tio. Malehice, terra insólita,nas bravuras do verde, no cintilar dos charcos e da natureza esquecida.
Onde a serenidade cariematica prepondera e a veemência considera-se.
Desde o futebol na sua mocidade em xai-xai até aos dias de hoje, chissano partiu sempre de um criterio: bastava lutar por uma coisa para que ela acontecesse.
Não existia limite irremovivel nem osbtáculo insuperável para a sua vontade. Em todas as brincadeiras dos meninos na sua aldeia de malehice, chissano liderava. Já era visto pelos outros como aquele que sabia criar os jogos mais divertidos , organizar e seleccionar os grupos nas brincadeiras, aquele que sempre desafiava e vencia.
No lar onde os pais o deixaram , próximo da cidade de xai-xai, para prosseguir com os seus estudos , ingressou no liceu, destacou-se dos demais filhos do casal a quem foi dada exactamente a mesma educação mas, devido á sua capacidade de liderança, ele era aqule em quem mais confiavam e depositavam a responsabilidades, como ensinar as restantes crianças a ler e escrever.
Joaquim chissano que enfrentou o ensino primario na então cidade de joão belo, actual xai-xai como outras crianças de malehice, não tinha facilidades para estudar mas com a sua sencibilidade e imaginação, mesmo aos 12 anos , chegou a lourenço marques (maputo) para continuar os estudos no liceu salazar, em 1951, com minoria negra moçambicana. Durante os estudos no instituto superior foi membro da NESAM.
Rectificou a sua concepção africana do mundo ao decidir deixar moçambique para continuar os estudos em portugal, na universidade de medicina em lisboa.
O destino de chissano com seus amigos foi a frança devido a persiguição da PIDE, um país onde tinha constituido uma organização de estudantes moçambicanos de que foi presidente.
Chissano cresceu no berço de organições anti-coloniais, tornou-se, depois membro da União Geral dos Estudantes da Africa Negra.
A partir destas organizações nota-se passagem da realidade interior da sua personalidade,a sua acção no mundo exterior.
Chissano levou esta luta pela liberdade da humanidade e, no mesmo ano,foi depois para EUA para encontro com estudantes moçambicanos.
Após o serviço militar, foi eleito para comité central da FRELIMO, depois encarregou-se secretario de segurança da FRELIMO, EM 1965, para depois eleito membro do comité permanente da FRELIMO na tanzania.
Chissano é tesmunha moçambicana mais previlegiada do que os outros membros da FRELIMO.
Foi ele que teve vitoriosamente os apois e aplausos entre todos os chefes de estado.

TITULO: JOAQUIM ALBERTO CHISSANO, E O OLHAR MOÇAMBICANO
AUTOR: MOQTAD SIMON MED
EDITORA: JB RECORDING, LDA
MAPUTO MARÇO DE 2003

sinais de pontuação

Existem varios tipos de sinais de pontução tais como:

a) Ponto (.) – marca a pausa de maior duração ou assinala a pausa no fim de uma frase declarativa.

b) Virgula (,) – marca uma pausa de pequena duração, separa os elementos repetidos intençionalmente ou indica uma breve pausa na leitura.

No interior de uma oração imprega-se a virgula:

--para separar termos cordenados que tem a mesma função sintática e que não estão unidos pelas conjuções e,ou e nem.

Exemplo: As religiões, os governos,os partidos e as organizações civis devem respeitar o povo.

-patra separar vocativos e o nome do ligar nas datas.
Exemplo: ó joaõ, vem cá.

Tanzania, 30 de Setembro de 2020.
-Para indicar a supressão de uma ou mais palavras
.
Exemplo:em brazília, tudo na mesma;

-paara isolar complementos circustanciais de tempo e lugar no inicio ou meio de uma frase.Exemplo:durante a noite, em casa, todos se portavam bem;

-para isolar expressões intercaladas e explicativas.Exemplo:e no entanto, o rapaz,corajoso,avansava
-para isolar ispressões exemplificativas rectificativas. Exmplos:aliáis, isto, é, por exemplo, ou seja, ou melhor,...;

-para isolar o aposto. Exemplo:o paulo, o meu melhor amigo,chega amanhã.
´ Entre oracões,emprega-se a vírgula:

-para separar orações justapostas. Exemplo:Estes iam, aqueles vinham, outros paravam;
-para separ orações coordenadas adversativas. Exemplo: estavamuito quente,mas fico dentro da casa;
-para assinalare orações subordinadas no inicio de uma frase, uo seja, antes da oração principal ou subordinante. Exemplo: Quando esta mau tempo, gosto de jogar futibol;
-para isolar orações relativas explicativas ( que funcionam como um aposto, explicando oração principal )
Exemplo:este grupo,que todos admiram,vai a brazil brevemente.

C) Dois pontos (:)- os dois pontos enuciam o discurso directo, uma sitação, um desclarecimamento,um esquema,um resumo,etc.

Os dois pontos servempara anuciar:
-uma citação ( geralmente depois do verbo ou de uma expressão que signifique dizer,responder, perguntar e sinónimo ). Exemplo a lei diz:todo o individo tem direito a vida, à liberdade e à segurança pessoal.
-uma enumeração explicativa. Exemplo:apartir da idade núbil, o homem e a mulher têmvários direitos: de casar, de construir família e de se tratarem com igual respeito.

-um exclarecimento, uma síntese ou uma consequência do que foi enumerado. Exemplo:a razão é clara:os estados acham que todo o sre humano deve ser considerado e tratado com um devido respeito.

D) ponto de interogação (?)-indica uma interrogação mesmo que não axija resposta.

E) aspas (« »)- empregam-se principalmente:

-no inicio e no fim de uma citação para a destinguir do resto do contexto. Exemplo:ele contou-me que, há algum tempo, estivera bem proximo da morte, acompanhado pela «sua santa fé».

-para grafar, em particular quando não é possivel reccorrer ao itálico, termos ou expressões que se refiram a estrangeiros e neologismos, etc. Exmplo: era melhor ser o «samuel». Construiu um «avião».

-para ecentuar o valor significativo de uma palavra ou expressão. Exemplo: a palavra «nordeste» é, hoje, uma palavra desfigurada pela expressão «obras de nordeste».

-para realçar ironicamente uma palavra ou expressão. Exemplo:o mundo está perdido!até a policia já tem «aranjinho».

-para assinalar, nos dialogos, a mudança de interlocutor. (principalmente em autores contemporânios, as aspas têm o valor do travessão). Exemplo: «Como se vê, estava à sua espera».

As aspas usam-se aos pares geralmente como dois sinais gráficos no inicio da parte do texto e no fim da parte do texto destacado.

f ) travessão (-)
emprega-se principalmente em dois casos:
-para indicar, nos diálogos, a mudança de interlocutor:
Exemplo: -ele não quer responder.
-mas porque?
-para isolar, num contexto, palavras ou frases.

Exemplo: -Acho – e retomou o discurso – que já assustámosde mais o nosso amigo daniel.
-A igreja – atalhou o homem – não pode senteressar-se de problema social.

g ) ponto e vírgula (;)- é um carater utilizado pela gramatica para separar orações.
O popnto e vírgula marca uma pausa mais longa que a vírgula, no entanto menos que o ponto. E é empregado para:
Separar as partes de um periodo;
Separar orações coordenadas que sejam quebradas no seu interior por vírgula, para marcar mior pausa entre as orações;
Não esperava outra coisa, afinal, eu já havia sido avisado.
Frisar o sentido adversativo antes da conjunção; separar orações coordenadas que se contrabalnçam em força expressiva (formando antítese)
Exemplo:muitos se esforçam ;poucos conseguem
Uns trabalham,outros descansam
Separar orações com serta exteção, que dificultem a compreeção e a respiração
Exemplo:os jogadores de futebol olimpico reclamaram com razão das constantes criticas do técnico, porém o teimoso técnico ficou completamente indiferenteaos apelos atlétas.
Separa diversos itens:

a) A alta de desempregono pais;

b) A percistente inflação;

c) A recessão económica.


Separa itens de uma enumeração sem leis, descretos,portariasregulamentos,etc.
A materia se dividi em: geometria, algebra, trigonometria, finansas.

LIGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

Em algumas lingugens de programação de computador, como C++ e java, o ponto e vírgula é utilizado para separar as instruções que constituem um program de computador.

interjeições

As interjeições são vocábulos de representação das emoçoes ou sensaçoes dos falantes ou seja, interjeções são palavras invarieveis que exprimem estados emocionais ou mais abragetimente: sensações estados de espirito, ou mesmo, serve como auxiliares exprercivos para interluculotor já que permite a ele adoção de comportamento que pode dispensar estruturas linguisticas mais elaboradas.

As interjeições podem ser classificadas de sentimento que se traduzem em satisfação, espanto, dor, surpresa, desejo, terror, alegria, sadação, alivio, animação, aprovação ou aplauso, adimiração, impaciecia, medo,etc.

O sentido deste tipo de vocábulo depende muito do contexto enuciativo em que se encontram e da forma como são pronuciados .

Exemplos:
-Oh!, (pode exprimir tanto desejo como surpresa ,dependendo do contexto enuciaticvo);

-Eia!, (interjeição de imposiçãon de animação ,encorajamento,do locutor, aos ovintes,também usado para ordenar animais a alguma actividade );

-Ai!, (interjeição usado tanto para exprimir dor quanto para exprimir desespero) ;

-psiu! (exprime ordem de silensio, podendo também ser usado para chamar alguém);

-Ui!,(de acordo com o contexto, pode exprimir tanto sensanções de dor como sensações agradaveis).

 LOCUÇÕES INTERJECTIVAS

As locuções interjectivas são formadas por mais ou um vocábulo.
Os vocábulos utilisados nessas locuções são de origem bastante diversa,e muitas vezes não possuim um vinculo significativo escritito com relação aos sentidos interjectivos sujeridos.


 QUADRO DAS INTERJEIÇÕES ELOCUÇÕES INTERJECTIVAS


EMOÇÕES INTERJEIÇÕES LOCUÇÕES INTERJECTIVAS

Alegria Ah!, oh!

Surpresa ah!, ih!, olä!, chiça!, caramba!, credo! Essa agora!meu deus!
Dor Ai!, ui!, ah!, oh! Ai de mim!

Desejo Oxalá!, oh!, pudera!

Chamamento ó!, eh!, pst!i,ola!, socorro!,alô!, hei!

Medo/terror Ui!, cruzes!, uh!,

Impaciecia Apre!, irra!, Orar bolas!

Duvida Hum, ora, credo ,hem

Animação Avante!, coragem!, eia!, vamos! Para frete!

Aplauso Bravo!, viva,! Muito bem!

silêncio Calçuda!, psiu! silêncio!

Repulsa Ui,! safa,! fora,! morra,! abaixo! chiça!

Ordem Caluda!, silêncio!, fora!, morra!, abaixo,! basta!, alto!, alto lá!

Indignação Oh!, homessa!

Cansaço Uf!, ah!

Coléra Apre!, toma! irra!


 EXEMPLOS DE UM TEXTO USANDO INTERJEIÇÕES


AI, CARAMBA!

Na casa do espanto, muito perto da casa das surpresas, vivia apequea interjeição ah eo seu irmã oh!. Numa casinha ao lado, moravam as suas primas ui! E au!, duas meninas quase sempre mal-humoradas e muito sofridas. Na rua em frente, na vivenda cor de rosa , residiam a ena!,a bravo! E as duas manas bis!, quatro raparigas exuberantes, que se destacavam pelas suas euforias e pelo seu entusiasmo. Muito perto do largo da igreja , muito recolhidas e muitos beatas e quase sempre muito indignadas, habitavam a credo!, e a cruzes!, que detestavam os visinhos do lado o irra!, o arre! , o apre!,e o livra! Uns groceiroes mal-humorados­diziam elas­que barasfustavam por tudo e por nada. No fim da ultima rua , ja nos subúbios sombrios da pequena aldeia deambulavam a olé!, a olarila! Ea uau!, umas interjeições muito amigas de festa, de folia de quem se dizia , a boca fechada , que eram umas meninas muito leviana.

 Era assim composta terra das interrjeções, algumaas muito parecidas , outras muito diferentes , mas todas muito exprecivas.


 EXEMPLOS DE FRASES INTERJECTIVAS

-Ah! Como a vida e boa.

-caluda! Menina falante

-oxala ! a profesora goste do trabalho

-oh! que medo

-oh! Que maravilhoso surpresa
-ui! Pensei que fosse leão

-ah! Mas este miudo chamado Edilson é tão assustador
-socorro! Alguem me ajude por favor!
-ei!vem pra aqui
-hum! Sera mesmo
-avante! Turma agente consegue isso
-homessa! Mas isto é uma injustiça não é castigado que se aprende.
-chiça! Por pouco morriamos
-ena! Mas o chefe é tão competete!
-bem haja! Queo professora nos permita defender todos os trabalhos pois assim apredemos melhor.
-uf! Queitado das minhas costelas
-credo! Mas que animal tão assustador
-ora bolas! Mas este computador processa muito lento
-bravo! Isso ai ganhe ele
-oh! Mas que presente tão bonito
-irra! Mas este TPM demora por de mais
-ui! Alejei-me o dedinho
-basta! Com isso já
-toma! Seu mal criado
-uf! Foi um trabalho cansativo
-chiça! que abusado
-ai! Mas que dor eu sinto quando penso que Moçambique esta sendo alvo das grandes calamidades
-ah! Estou esausto
-toma! Este comprimido
-deus quira! Que a professora nos de 20 valores neste trabalho
-quem dera! eu falasse ingles como frederico
-muito bem! Miudos estudem muito para ser como edilson
-psiu! Vem pra cá
-coragem! Pessoal
-pobre de mim! Que levei porrada com o danitinho
-força! Camaradas vamos ganhar as eleições este ano
-alto! Maos para o ar imediantamente
-jesus! Me acuda
-salve! Estes malandrinhos meu deus
-oxala! Que ela aceite o meu pedido
-essa agora! Justamente na hora que eu queria ir pra casa
-fora! Da minha casa imediatamente
-aqui D’el rei! Sou todo ouvido
-up! Passei de classe
-eh! Menina vai tomar banho
-viva! A vitoria é nossa
-apoaido! Chefe
-ó! Barnabé vocé é um tolo mesmo
-caramba! Esqueci o meu caderno em casa
-morra! Seu ladrão de quita
- ora bolas! O Danito mi pagará o meu dinheiro
-viva! Vamos passear para praia
- uf! A corrida mi deixo fadigado
- deus quira! Que vençemos a corida
- fora! Da minha vida seu assassino
- pobre de mim! Que pensei que viveria em páz
- muito bem! Se é assim desisto
- avante! Estou mesmo atras de ti


BIBLIOGRÁFIA


CAVELE, D. Alvaro
CUTA, C. Marculino
ZIMBA, Carlos
Aprender a comunicar 6.ª classe
Maputo, Moçambique plural editores

MUHATE, Simião
Comunicar em português
8ª classe longman Moçambique
Moçambique, 2008

TEIXEIRA, Ascensão Maria
BETTENCOURT, A. Maria
ARAÚJO, Horácio
Lingua portuguesa 7
7.º ano
Texto editores,2002

RODRIGUES,C. Maria
OLIVEIRA, Maria Manuela
Em português-6.ºano
Texto editora,lda
Portugal, 2004




inovações tecnicas da revolução industrial

Nas revoluções indústriais dos Séc. XVIII e XIX ocorreu a amliaçãp da substituição da energia humana e animal pela inanimada, com eficiência multiplicada; a aceleração da troca da capacidade humana por instrumentos mecânico; e descoberta e/ ou melhoria de métodos de obtenção eelaboração de matérias primas.

Vários factores acturam incentivando as inovações. Por exemplo, a importação de tecidos da India e da China pela Inglaterra demostra uma influência do comercio sobre o desenvolvimento da indústria no ultimo país, principalmente a partir do momento em que houve reserva de mercado e substituições de importações. Ao mesmo tempo, um importante mercado interno, com uma relativamente grande urbanização e mercantilização, estimulou a produção de bens de consumo de massa como textéis na Inglaterra. Por outro lado, as mudanças que ocorriam foram induzindo, pelo aparecimento de necessidades praticas, novas inovações.

O primeiro exemplo de maquinismo é o da indústria textil de algodaõ na Inglaterra.
Houve, na decada de 1730, aperfeiçoamentos no tear do tecer, permitindo mais rapidez e a elabioração de peças mais largas. Este desenvolvimento levou a um desequilibrio entre a elaboração dos fios e dos tecidos, ficando o primeiro relativamente lento. Desta forma, tornou-se necessário o desenvolvimento da maquina de fiar.

Em 1765 houve a inveção da maquina chamada Spinning-Jenny , em 1767 de outra chamada water –frame , o que permitio um grande avanço da fiação, com mais rapidez e qualidade. A water-frame foi aplicada em fabricas utilizando energia hidráulica.
Com isto a técnica passou a ter um caracter económico ,provocando um grande aumento de produtividade e quedas de preços.

A fabrioca provocou uma grande concentração das actividades que antes eram feitas de forma esparsa. Em 1780, por exemplo, já existia uma fabrica com 600 operários em Manchester. No entanto, estas fabricas, dada a sua dependência da energia hidráulica, ficaram instaladas na beira de rios que tivessem ou que permitissem a queda de águas.
Em 1779 houve uma nova melhoria na fiação, com a inveção de uma maquina chamada Mule. Estes desenvolvimentos levaram a que ocorressem dificuldades com a tecelagem, que ficou atrasada em relação a fiação. Mais uma vez as necessidades praticas provocaram o desenvolvimento da técnica, tendo sido inventado o tear mecânico em 1785. Em 1793, já havia fabricas com a nova maquina, porem, como os sálarios cairam muitos, as maquinas manuais continuaram a ser usadas por longo tempo.
Houve também, neste período, outros desenvolvimentos, como a invenção da esmparia e progressos na química, com processos de branqueamento e tintura.

Depois desta primeira etapa continuaram a ocorrer avanços sucessivos, apesar de não revolucionários, na industria textil. O número de novas patentes por exemplo, subiu de 39 entre 1800 e 1820 para 156 na decada de 1840 na industria de algodão. Foi adoptad a energia a vapor, mas como as exigencias não eram grandes, até 1838 ¼ da energia ainda era de fonte hidraulica. Ao mesmo tempo o nº de teares nmecanicos na Inglaterra subiu de 2.4 mil em 1813 para 250000 em 1850.

Sucederam-se também, posteriormente aos primeiros desenvolvimento da industria textil de algodão, mudanças tecnologicas importantes na industria de lâ.

Outro desenvolvimento fundamental foi o da máquina a vapor. A força motriz da água tornou-se insuficiente e tinha o inconveniente de vapor a localização das industrias. Inmicialmente a máquina a vapor foi usada como bomba para extrair a águas das mina e para elevar a água para reservatórios, construindo-se, dsesta forma, quedas de água artificiais para gerar energia hidraulica.

Este processo teve inicio em 1700, com vários melhoramentos posteriores.
Em 1764 James Watt inventou uma máquina a vapor com menores problemas de perda de energia em relação a bombas anteriores e que poderia também gerar movimento circular, além de ter também proposto posteriormente várias aplicações para a sua máquina. Os progressos da metalurgia, por outro lado, permitiram a maior precisão que ela requeria.

Em 1784 a energia do vapor foi utilizada como meio de tração com a construição de um modelo de locmotiva movida a vapor. Desta forma criou-se uma máquina a vapor movel em contaposição as anteriores quie eram fixas. Em 1785, por outro lado, uma fabrica textil usou plenam,ente a energia a vapor, tendo antes ocorrido o uso do vapor como força auxuliar da máquina hidraulica. Outra aplicação importante foi em uma máquina para cunhar moedas com precisão e automáticamente com a supressão quase total da mão de obra.

A máquina a vapor exigia como fonte de energia o carvão, sendo que, ao mesmo tempo, possibilitou o aumento de produção e produtividade nas minas e no transporte. O carvão foi utilizado para gerar calor, luz e potência para o transporte e a industria, principalmente.

Em 1780 houve expermentos com barcos a vapor, mas este foi propriamente inventado nos EUA entre 1807 e 1813. Primeiramente, foram utilizadas rodas de madeiras como tração, sendo que somente em 1860 as Hélices estabeleceram-se plenamente sobre as rodas, apesar de que aquelas já existiam desde 1836. Em 1821 foi utilizado o primeiro barco a vapor com casco de ferro, fazendo a viagem de Londres a Paris, via rio Sena.


Partes de uma máquina a vapor

O aproveitamento da força do vapor representou um avanço tecnológico muito importante. A introdução da máquina a vapor levou a inúmeras invenções no transporte e na indústria. As máquinas a vapor convertem a energia térmica em mecânica, fazendo com que o vapor se expanda em um cilindro com um pistão móvel. Uma biela transforma o movimento alternado do pistão em giratório. Os primeiros modelos foram desenvolvidos em 1690, embora James Watt só tenha desenhado a máquina a vapor moderna 70 anos depois.

Máquina a vapor

Em uma máquina a vapor, a válvula de gaveta ou de distribuição envia alternadamente o vapor aos dois extremos do cilindro para mover o pistão. À direita, alguns componentes de uma máquina a vapor podem ser observados; as figuras 1a a 1d mostram o ciclo de funcionamento da máquina.

Bibliografia  

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MACARICO, Emilia
CHABY, Helena
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Lisbõa 2004 2ª edição

ARTE

Arte (Latim ABS, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte. A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura. Pode ser separada ou não em arte rupestre, como é entendida hoje na civilização ocidental, do artesanato, da ciência, da religião e da técnica no sentido tecnológico.

Arte é um fenómeno cultural. Regras absolutas sobre arte não sobrevivem ao tempo, mas em cada época, diferentes grupos (ou cada indivíduo) escolhem como devem compreender esse fenómeno.
Uma forma de arte referi-se aos elementos visives de uma peca, independenti do seu significado
Enxistem varios tipos de arte dentre eles nos podemos destacar os seguintes:
-A arte gótica surgiu tempos depois, já na Arte pré-românica. Os monumentos construídos nessa época marcaram todo um modo especial de criar arquitectura e desenvolveu métodos preciosos e estilos definidos como sombrios e macabros.

-A Arte Bizantina e a gótica da Idade Média ocidental, mostraram uma arte que centrou-se na expressão das verdades bíblicas e não na materialidade. Além disto, enfatizou métodos que mostram a glória em mundos celestes, utilizando o uso de ouro em pinturas, ou mosaicos.
-A Renascença ocidental deu um retorno à valorização do mundo material, bem como o local de seres humanos, e mesmo essa mudança paradigmática é reflectida nessa arte, o que mostra a corporalidade do corpo humano, bem como a realidade tridimensional da paisagem.
-A pop arte é completamente caracterizada como algo de humor e muito diferente da arte antiga, pois retrata, de maneira irónica, o que utilizamos nos dias de hoje, só que com outros tamanhos, ambientes e formas.
-Os ocidentais do Iluminismo no século 18 faziam representações artísticas de modo físico e racional sobre o Universo, bem como visões de um mundo pós-monarquista, como a pintura que William Blake fez de um Newton divino. Isto reforçou a atenção ao lado emocional e à individualidade dos seres, exemplificados em muitos romances de Goethe. O século 19, em seguida, viu uma série de movimentos artísticos, tais como arte académica, simbolismo, impressionismo, entre outros.

O aumento de interacção global durante este tempo fez uma grande influência de outras culturas na arte ocidental, como Pablo Picasso sendo influenciado pela cultura da África. Do mesmo modo, o Ocidente tem tido enorme impacto sobre arte oriental no século XIX e no século XX, com ideias ocidentais originalmente como comunismo e Pós-Modernismo exercendo forte influência sobre estilos artísticos.

FORMAS DE MANISFETAÇÃO DA ARTE

A Arte manifesta-se de varias formas dentre eles nos podemos distacar as seguintes:

DANÇA

A dança é uma arte. É um conjunto de regras para realizar algo com perfeição. Exige habilidade e compromisso ao dedicar-se, todavia é uma forma de expressão artística coordenada, que carece de sentimentos e ideias através do movimento corporal. Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.

MÚSICA

A música apesar de toda a discussão já apresentada, quando composta e executada deliberadamente é considerada arte por qualquer das facções. E como arte, é criação, representação e comunicação. Para obter essas finalidades, deve obedecer a um método de composição, que pode variar desde o mais
simples (a pura sorte na música aleatória), até os mais complexos. Pode ser composta e escrita para permitir a execução idêntica em várias ocasiões, ou ser improvisada e ter uma existência efémera. A música
dos pigmeus do Gabão, o Rock and roll, o Jazz, a música sinfónica, cada composição ou execução obedece a uma estética própria, mas todas cumprem os objectivos artísticos: criar o desconhecido a partir de elementos conhecidos; manipular e transformar a natureza; moldar o futuro a partir do presente.

CINEMA

O cinema, abreviação de cinematógrafo, é a técnica de projectar fotogramas (quadros) de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento ("kino" em grego significa movimento e "grafos" escrever ou gravar), bem como a arte de se produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica. Como
registro de imagens e som em comunicação, o Cinema também é uma mídia.

TEATRO

A palavra teatro define tanto o prédio onde podem se apresentar várias formas de artes quanto uma determinada forma de arte. O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai para ver". Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o drama frente à audiência,
complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele surgiu na Grécia antiga, no século IV a.C.. Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade:
quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço. O teatro é uma arte em que um actor, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos na audiência.

Entre outras formas de manifestação da arte em mocambique: A ESCULTURA, PINTURA, ARQUETETURA, LITERATURA...

DEFERENCA ENTRE PINTURA E ESCULTURA

Deferenca entre pintura e escultura e que:
A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.enquato que: Escultura é uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou parcial. Existem várias técnicas de trabalhar os materiais, como a cinzelação, a fundição, a moldagem ou a aglomeração de partículas para a criação de um objeto.
Em um sentido mais específico, é a arte de pintar uma superfície, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural ou de afrescos). A pintura a óleo é considerada por muitos como um dos suportes artísticos tradicionais mais importantes; muitas das obras de arte mais importantes do mundo, tais como a Mona Lisa, são pinturas a óleo.

Diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da cor, enquanto aquele apropria-se principalmente de materiais secos.
No entanto, há controvérsias sobre essa definição de pintura. Com a variedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital, a idéia de que pintura não precisa se limitar à aplicação do "pigmento em forma líquida". Atualmente o conceito de pintura pode ser ampliado para a representação visual através das cores. Mesmo assim, a definição tradicional de pintura não deve ser ignorada. O concernente à pintura é pictural, pictórico, pinturesco, ou pitoresco.

BIOGRAFIA DO MALANGATANA

Malangatana Valente Ngwenya

Nasceu em Matalana, no distrito de Marracuene, em Moçambique, no dia 6 de Junho de 1936. Frequentou a Escola da Missão Suíça, em Matalana, onde aprendeu a ler e a escrever em ronga. Encerrada a escola protestante, transita para a da missão católica em Bulázi, onde conclui a terceira classe rudimentar e parte depois para Lourenço Marques, onde arranja emprego como criado de crianças.
Foi "apanhador de bolas" e criado de mesa no Clube de Lourenço Marques, frenquentado pela elite colonial.

A partir de 1959, descobertas as suas capacidades artísticas, Malangatana envereda por uma carreira de pintor profissional, com o apoio de Augusto Cabral e do Arqt. Miranda Guedes (Pancho), que lhe cedeu a garagem para atelier e lhe adquiria dois quadros por mês, para que se pudesse manter.
Em 1961, Malangatana realiza a sua 1.ª exposição individual em Lourenço Marques, na Associação dos Organismos Económicos. Torna-se frequentador assíduo do Núcleo de Arte de Lourenço Marques, onde contacta com os artista da época e onde começa a mostrar os seus trabalhos de cariz eminentemente social.
Após o início da luta armada em Moçambique, Malangatana junta-se à rede clandestina da FRELIMO, desenvolvendo actividades que levaram a PIDE a afirmar, mais tarde, que Malangatana servia de cartaz de propaganda política antagónica à linha da administração ultramarina portuguesa, tendo sido preso por duas vezes pela polícia do Estado Novo (1966/1968).

Em 1971, recebe uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para vir para Lisboa especializar-se em gravura. Trabalhou em gravura, na Sociedade Cooperativa dos Gravadores Portugueses e, em cerâmica, na Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego. No mesmo ano, expõe na Livraria Bucholz e na Sociedade Nacional de Belas Artes.

Em 1973, vai para a Suíça a convite de amigos, onde tem contactos com diferentes galerias e artistas que lhe abrem novos horizontes.
Com a independência de Moçambique, Malangatana envolve-se directamente na actividade política, participando em acções de mobilização e alfabetização, sendo enviado para Nampula com o objectivo de organizar as aldeias comunais.

Foi um dos criadores do Museu Nacional de Arte de Moçambique e convidado a criar o Centro de Estudos Culturais, actual Escola Nacional de Artes Visuais. Procurou manter e dinamizar o Núcleo de Arte (associacção que agrupa os artistas plásticos) e criou os núcleos dos artesãos das zonas verdes de Maputo.
Desenvolve intensa actividade no âmbito do Grupo Dinamizador do Bairro do Aeroporto, onde reside, e participa em múltiplas actividades cívicas e sociais. Intervém na organização da Escolinha dominical "Vamos Brincar", promovida pela UNICEF. Na sequência, é convidado para ir à Suécia (1987) participar em actividades similares com crianças e refugiados de diversos países.

Foi um dos criadores do Movimento para a Paz. Pertence à Direcção da Liga dos Escuteiros de Moçambique (LEMO), e é membro da Direcção da Associacção dos Amigos da Criança. Foi deputado pela FRELIMO, de 1990 até às primeiras eleições multipartidárias, em 1994, a que não foi candidato. Em 1998, é eleito pela FRELIMO para a Assembleia Municipal de Maputo e, em 2003, é nomeado vereador do Município pelo pelouro da Cultura, Desporto e Juventude.

Terminada a guerra civil em 1992, retomou o projecto cultural que impulsionara na sua aldeia de Matalana, surgindo assim a Associação do Centro Cultural de Matalana, de grande valor social e cívico, de que é o actual presidente. Foi membro do júri para os cartões de boas festas da UNICEF, bem como de outros eventos de artes plásticas tanto em Moçambique como no estrangeiro. Foi Vice-Comissário nacional para a área da cultura de Moçambique na EXPO98 (Lisboa), em Portugal, e Hannover 2000, na Alemanha.
A sua obra é reconhecida em todo o mundo, participando em múltiplas exposições individuais e colectivas, integrando diversos júris, em Moçambique e no estrangeiro, bem como participando em múltiplos e diversos workshops. Pintor, ceramista, cantor, actor, dançarino, Malangatana é uma presença assídua em numerosos festivais, afirmando sempre a sua origem africana e moçambicana.

Em 1996 e 2004, publica dois livros de poemas que reúnem a sua obra poética desde os anos sessenta. O último é ilustrado com vinte e quarto desenhos inéditos. A 6 de Junho de 2006, é homenageado em Matalana por ocasião do seu 70.º aniversário, sendo condecorado pelo Presidente da República de Moçambique com a Ordem Eduardo Mondlane do 1.º Grau, o mais alto galardão do país, em reconhecimento do trabalho desenvolvido não só nas artes plásticas mas também como o grande embaixador da cultura moçambicana. Nessa mesma data foi lançada a Fundação Malangatana Ngwenya, com sede em Matalana, sua terra natal. Em 2007, foi condecorado pelo governo francês com a distinção de Comendador das Artes e Letras. Foi-lhe atribuído o doutoramento "Honoris Causa" pela Universidade Politécnica de Maputo, em 2007, e, em 2010, pela Universidade de Évora.

A sua vida e obra tem sido objecto de vários filmes e documentários, estando representado em vários museus, por todo o mundo, bem como, em inúmeras colecções particulares.